segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Dama de Kemet

O rosto da Dama de Kemet

Nova técnica não invasiva permite reconstruir imagem de múmias sem deteriorá-las

Uma equipa de investigadores de Barcelona (Espanha) confirmou que o retrato que cobria a Dama de Kemet, uma múmia egípcia da época romana, corresponde ao seu verdadeiro rosto – “uma adolescente esbelta de traços finos”, segundo avançou hoje o diário espanhol «El Mundo».

A descoberta foi possível graças a uma nova tecnologia não invasiva, que permite reconstruir a imagem das múmias e conhecer com pormenor a estrutura óssea dos restos arqueológicos.

A Dama de Kemet (que data entre os anos 150 a 200) sobre o seu rosto apresentava um dos chamados ‘retratos das múmias El Fayum' – pertencente à época romana entre os séculos I a.C. e I d.C. –, numa tábua de madeira, quando chegou ao Museu Egípcio de Barcelona. Os especialistas atestam agora que é uma representação fidedigna da jovem. A tábua apresentava ainda imagens divinas referentes “ao ciclo eterno da vida”.

Uma tomografia helicoidal (uma técnica de imagem usada em Medicina) permitiu desvendar a que “a imagem que aparecia era de facto o retrato quase fotográfico da múmia”, segundo Jordi Clos, presidente da Fundação do Museu Egípcio, disse ao diário espanhol. Outros estudos interdisciplinares, em parceria com hospitais, contribuíram para a constatação.

Jovem de traços finos

Jordi Clos assinalou a importância técnica por permitir ver “a estrutura interna de uma múmia sem a abrir ou invadi-la” – portanto, sem a deteriorar. Os resultados permitiram determinar a idade, o sexo, dieta e possíveis doenças e nível social, segundo a página do museu. Um exame endoscópico conseguiu ainda obter amostras de ossos, fibras de linho, restos de madeira e tecidos brancos provenientes da múmia para posterior análise.

A Dama de Kemet apresentava uma dentição completa, rasgos finos de nariz e maçãs do rosto, de tipo mediterrâneo. As semelhanças entre o retrato e a reconstrução facial eram “inegáveis”. Félix Escalas, investigador principal, conta que “era uma mulher de 15 a 16 anos, de 1,60 metros de altura e estrutura esbelta e cujo processo de mumificação indica um status social elevado”. Uma das hipóteses apresentadas para sua morte é ter sido por causa de um parto mal sucedido.

In: CiênciaHoje^

sábado, 28 de agosto de 2010

O ano da biodiversidade - 2010

Açores: Da actividade baleeira ao turístico “Whale-Watching”

A caça à baleia e toda a indústria baleeira fizeram parte do quotidiano açoriano desde o início do século XVIII até 1987, quando foi proibida a caça a este cetáceo para fins comerciais – em 1982 foi assinado o Tratado Internacional de Proibição da Caça à Baleia, ao qual Portugal aderiu.
Mas já antes, a actividade baleeira tinha entrado em declínio: os grandes cetáceos, devido à ganância do homem, diminuíam nos oceanos; as pressões dos grupos ecologistas aumentavam e as indústrias químicas e têxtil, principais clientes do óleo de cachalote, iam encontrando diversos substitutos artificiais para os imensos produtos que deles se produziam (como cosméticos e lubrificantes).
Como consequência desse ocaso e do despertar ecológico, do querer “apagar” a época negra de morticínio, muitas das infra-estruturas utilizadas na actividade baleeira, como por exemplo as vigias, ficaram ao abandono.
Essas vigias, instaladas junto à costa e em zonas de falésia eram pequenas casas, geralmente de um só piso, assemelhando-se a uma caixa com uma ranhura larga e baixa, aberta em todo o perímetro voltado para o mar. No seu interior rendia-se uma guarnição composta de um a três homens – os vigias – que sentados horas fio em frente de binóculos observavam o mar em busca dos repuxos das baleias.
Assim que um animal era avistado, um foguete dava alerta ás tripulações dos botes que largavam imediatamente os afazeres diários e se lançavam ao mar em sua perseguição.
À tarde, a guarnição fechava a vigia e regressava o povoado para ver o resultado da caçada.


Actualmente, algumas vigias foram reabertas para serem utilizadas de uma forma mais nobre. Têm de novo o objectivo de detectar cetáceos, desta vez para a actividade turística de whale-watching ou a observação de baleias, em franca expansão em algumas ilhas açorianas.
Que esta actividade contribua para a preservação destes animais.
Que a historia da baleação sirva agora para salvaguardar o futuro das baleias.
Da vontade do homem para aprender com os erros do passado, dependerá a possibilidade das próximas gerações continuarem a apreciar a maravilhosa visão destas espécies marinhas.
Que a admirável comunicação dos cetáceos, em forma de espantosas melodias subaquáticas, nunca se silencie nem seja um gemido de dor.

Está nas nossas mãos evitar que essa tragédia aconteça.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Baú do Farol


Amigos

Hoje será a data oficial da abertura para todos vós de O Baú do Farol.

É nele que temos guardados todos os tesouros, frutos da Amizade que ao longo do tempo que estamos na blogosfera temos vindo a partilhar com todos os nossos amigos.

No início deste post está a imagem do nosso O Baú do Farol (http://obaudofarol.blogspot.com) e na barra lateral esquerda encontrarão a mesma imagem na qual podem clicar para um acesso mais directo.

A vossa visita, presença e Amizade são preciosas para nós, pelo que esperamos por todos em O Baú do Farol.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fácil - Difícil


-Fácil es ocupar un lugar en la agenda telefónica.
-Difícil es ocupar el corazón de alguien.

-Fácil es juzgar los errores de otros.
-Difícil es reconocer nuestros propios errores.

-Fácil es herir a quien nos ama.
-Difícil es curar esa herida.

-Fácil es perdonar a otros.
-Difícil es pedir perdón.

-Fácil es exhibir la victoria.
-Difícil es asumir la derrota con dignidad.

-Fácil es soñar todas las noches.
-Difícil es luchar por un sueño.

-Fácil es decir que amamos.
-Difícil es demostrarlo todos los días...

-Fácil es criticar a los demás.
-Difícil es mejorar uno mismo...

-Fácil es pensar en mejorar.
-Difícil es dejar de pensarlo y realmente hacerlo..

-Fácil es recibir.
-Difícil es dar

-Fácil es hacer Difícil,

-Difícil es hacer Fácil

pero es siempre mas fácil después …., “


domingo, 22 de agosto de 2010

Roger Martin du Gard (1881-1958)


Je ne suis pas comme l'abeille butineuse qui s'en va sucer le miel d’une fleur, plus d’une autre fleur. Je suis comme le noir scarabée qui s’enferme au sein d’une seule rose, et vie en elle jusqu’à ce qu’elle ferme ses petals sur lui, et, étouffé dans cette supreme étreinte, il meurt entre les bras de la fleur qu’il a élue.
(Roger Martin du Gard, “Les Thibault”, v. 1 – “Le cahier gris”)

Não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu.

Yo no soy como la abeja ladrón que va a chupar la miel de una flor, luego otra flor. Soy como el escarabajo negro que se encierra dentro de una sola rosa y vive allí hasta que la rosa cierra sus pétalos sobre él, y el escarabajo se ahoga en un abrazo supremo y muere en los brazos de la flor que eligió.

Este é um pequeníssimo mas muito belo extracto de uma das obras de
Roger Martin du Gard que morreu faz hoje 52 anos.

Nascido a 23 de Março de 1881 em Neuilly-sur-Seine e falecido em Bellême a 22 de Agosto de 1958, Roger Martin du Gard desde cedo teve uma vocação precoce para a escrita, o que o levou a consagrar toda a sua vida à literatura.

Antes de se afirmar como grande romancista, estudou letras e obteve o diploma de arquivista paleógrafo defendendo uma tese baseada nos estudos que fez sobre as ruínas da Abadia de Jumièges.


O seu principal romance surgiu em 1913 com o título “Jean Barois” (em português “O drama de Jean Barois”). Baseado no caso Dreyfus, este romance relata a história de um homem, o drama de uma consciência humana, dividida entre a fé católica da sua infância e o materialismo científico da sua maturidade.

Entre 1922 e 1940, Roger Martin du Gard publica “Les Thibault”, obra em oito volumes que retrata a vida de uma família burguesa nas duas primeiras décadas do século XX. Depois da publicação do sétimo volume, “L’Étè 1914”, Martin du Gard é distinguido, em 1937, com o Prémio Nobel da Literatura.

A morte ocorrida em Bellême em 1958, não o deixa terminar o romance que pretendia ser a sua obra-prima. Com efeito, “Souvenirs du lieutenant-colonel de Maumort” (“Recordações do coronel Maumort”) será publicada só no ano de 1983 a título póstumo.

Escritor marcante da primeira metade do século XX, Roger Martin du Gard é apreciado não só pela “avant-garde” literária como também pelo grande público. Os seus romances seguindo uma tradição clássica e a herança literária do realismo e do naturalismo do século XIX, não deixam contudo, de anunciar e apontar para o que viria a ser a literatura da segunda metade do século XX.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ser que nunca fui

Começo a chorar
do que não finjo
porque me enamorei
de caminhos
por onde não fui e
regressei sem nunca
ter partido
para o norte aceso
no arremedo da esperança

Nessas noites
em que de sombra
me disfarceie
incitei os objectos
na procura de outra cor
encorajei-me a um luar
sem pausa e
vencendo o tempo que se fez tarde
disse: o meu corpo começa aqui
e apontei para nada
porque me havia convertido ao sonho
de ser igual
aos que não são nunca iguais.

Faltou-me viver onde estava
mas ensinei-me
a não estar completamente onde estive
e a cidade dormindo em mim
não me viu entrar
na cidade que em mim despertava.

Houve lágrimas que não matei
porque me fiz
de gestos que não prometi
e na noite abrindo-se
como toalha generosa
servi-me do meu desassossego
e assim me acrescentei
aos que sendo toda a gente
não foram nunca como toda a gente

Mia Couto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Anamor "Memelo"

Estuve de vacaciones por España y disfruté de lo lindo, « con sol, playa, cielo azul por el LEVANTE ESPAÑOL », lecturas, buenas comidas paella, arroz al horno, botifarras, sépia, melón, sandías, helados, etc..

Pero lo mejor fue la paella que nos hizo el tío Alfredo en su casa que comimos en familia...

Vengo renovado, descansado y ahora toca el trabajo..

Me gustó mucho este video que quiero compartir con vosotros...

Tema: Memelo
Artista: Anamor
Álbum: De lo tanto que te amo

Tanto con todo que te quiero
Me gusta tu memelo
Tecando memacada
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Tanto de animal salvaje
Mi sueño prohibido
Mi signo enardecido
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Tanto con todo que te quiero
Me gusta tu memelo
Tecando memacada
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Cuando me tocas me siento una mujer, amor
Pasión que consuma el deseo, hambrienta de ti
Cuando me tomas siento tu fuerza en mí
Cuando no estás no puedo ni respirar

Tanto con todo que te quiero
Me gusta tu memelo
Tecando memacada
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Tanto de animal salvaje
Mi sueño prohibido
Mi signo enardecido
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Cuando me gustas soy solo para ti, amor
Es claro por ti, cuánto éxtasis junto a ti
Apenas te vi supe que eras tú
Contigo descubrí el arte de vivir

Tanto con todo que te quiero
Me gusta tu memelo
Tecando memacada
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

Tanto de animal salvaje
Mi sueño prohibido
Mi signo enardecido
Y como tú me amas
Lo haces solo tú
Oh memelo
Memelo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O menino pintor

Prodígio da pintura com sete anos

Pinturas de um menino de sete anos dificilmente atraem ofertas superiores a 13 mil euros, mas os trabalhos de Kieron Williamson são reputados internacionalmente, valendo-lhe os epítetos de "mini Monet" ou "petit Picasso".

Duas semanas depois de 33 aguarelas, óleos e pastéis terem sido vendidas por um total de 150 mil libras (182,5 mil euros) em apenas 27 minutos, a galeria Picturecraft está a organizar um leilão para mais duas pinturas.

"Incoming Light", um óleo, foi o último trabalho que Kieron completou antes de fazer oito anos, a 4 de Agosto, e em apenas 24 horas o preço base subiu de 9500 mil libras (11,5 mil euros) para 11 mil libras (13,4 mil euros).

No mesmo leilão está também disponível o primeiro pastel feito na semana depois do aniversário, e de quinta-feira o valor mais do que duplicou, de 5 mil libras (6 mil euros) para 12 mil libras (14,6 mil euros).

O proprietário da galeria, Adrian Hill, diz ter recebido "níveis de interesse sem precedentes" e decidiu prolongar por mais cinco dias o leilão, até 20 de Agosto.
Mas já não surpreende esta euforia pela obra de Williamson, natural da pequena cidade de Holt, no oeste de Inglaterra, e que ainda frequenta a escola primária.

A imprensa tem falado dele como um menino-prodígio pelo talento demonstrado na pintura de paisagens, sobretudo da costa de East Anglia.

Os primeiros indícios de habilidade para a arte foram notados quando ainda tinha cinco anos, durante umas férias com a família na Cornualha, quando insistiu em desenhar uns barcos num porto.

Tutorado por artistas locais, desenvolveu o instinto pelo detalhe e o uso das cores e, um ano mais tarde, em 2009, 19 quadros foram vendidos por um total de 14 mil libras (17 mil libras).

Poucos meses depois, em Novembro, uma exposição de 16 obras foi arrebatada em 14 minutos por 18,2 mil libras (22 mil euros).

Este foi o início de uma euforia, que se manifestou nos dias anteriores à exposição de 30 de Julho.

Pessoas de sítios como a África do sul ou EUA deslocaram-se propositadamente e acamparam à porta da galeria.

Mesmo sendo pinturas de uma criança, foram vendidas por entre 1825 e 7995 mil libras (2,2 mil e 9730 euros).

Actualmente, Kieron Williamson tem milhares de admiradores em mais de 35 países, incluindo Portugal.

Continua a ter interesses mais comuns da idade, como jogar futebol ou brincar com a consola de videojogos, mas é artista que quer ser quando for grande.

Numa entrevista ao Guardian, em Dezembro passado, rejeitou seguir os passos de Pablo Picasso, que também manifestou talento na infância.

"Monet or Edward Seago" foi a resposta sobre a quem vai buscar inspiração.

(In: Jornal de Notícias – 13.08.2010)


sábado, 14 de agosto de 2010

Acreditar

Temos que crer em alguma coisa para viver.
Pode ser em Deus, na força do universo ou na luz.
Pode ser na natureza, no homem em geral, na família ou somente em nós.
Pode ser no triunfo do amor, na lealdade da amizade, na esperança de um futuro melhor.
Pode ser…o importante é não desistir de acreditar…

Sobre Ruínas

Tirei velhas estátuas, devagar,
De um altar todo em ruínas, de que fiz
Degrau para outro altar.
Quis ser o novo grito da manhã,
O tronco forte que se faz raiz
Para beijar a terra, sua irmã.

Verdade luminosa dos meus dias:
Cheguei a duvidar; e não vieste…

Mas quando acreditei que aparecias,
Por ter acreditado – apareceste.

Miguel Trigueiros

domingo, 8 de agosto de 2010

Flores para vocês!...

Flores


Queridos amigos

Voltaremos em breve.

Recebam estas flores com toda a nossa Amizade.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Miragem


A sedutora miragem do distante mostra-nos paraísos que desvanecem, semelhantes a ilusões de óptica, assim que nos deixamos arrebatar por ela...

A Miragem

Ah! Se pudéssemos contar
As voltas que a vida dá
Pra que a gente possa
Encontrar um grande amor…


É como se pudéssemos contar
Todas estrelas do céu
Os grãos de areia desse mar
Ainda assim…

Pobre coração
O dos apaixonados
Que cruzam o deserto
Em busca de um oásis em flor
Arriscando tudo por
Uma miragem
Pois sabem que há uma fonte
Oculta nas areias…

Bem aventurados
Os que dela bebem
Porque para sempre
Serão consolados…

Somente por amor
A gente põe a mão
No fogo da paixão
E deixa se queimar
Somente por amor…

Movemos terra e céus
Rasgando sete véus
Saltamos do abismo
Sem olhar prá trás
Somente por amor
E a vida se refaz…

Somente por amor
A gente põe a mão
No fogo da paixão
E deixa se queimar
Somente por amor…

Movemos terra e céus
Rasgando sete véus
Saltamos do abismo
Sem olhar prá trás
Somente por amor
A vida se refaz
E a morte não é mais
Prá nós!…

(Marcus Viana)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um poema


Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga, Diário XIII

domingo, 1 de agosto de 2010

Regalito "Santo Elói"


Um Farol chamado Amizade foi premiado com mais um “regalito”, oferecido pela amiga Criss do lindo e interessante blog Creaciones Artesanales Krystal” - http://criss-creacioneskristal.blogspot.com/

Trata-se de uma imagem de Santo Elói, o padroeiro dos joalheiros e ourives e, neste caso, o santo patrono da nossa amiga Criss que é uma artesã de peças maravilhosas de bijutaria.

Oferecemos este “regalito” a todos aqueles que se identificarem com Santo Elói e recomendamos uma visita ao blog da Criss para conhecerem a história deste santo nascido em Limoges por volta do século VII d.C.

Gracias Criss!...